“Room Service” é um daqueles episódios que você fica sem entender como tudo tomou uma dimensão enorme e em tão pouco tempo. Tudo começou com Dra. Alex realizando sua refeição matinal, indo ao banco de sangue e se deliciando, ao invés de achar uma vítima mais saborosa. Seu pequeno paciente, Max, estava morrendo devido a um sarampo que poderia ser impedido se a mãe tivesse realizado a vacinação correta (uma questão interessante tratada pelo seriado). Então no momento de desespero, Alex retira um pouco de seu sangue e injeta no soro da criança. Minutos depois, ele aparece curado e ela percebe o quão poderoso é seu sangue. Max recebe alta do hospital e então começa a destruição total. Primeiro, ele assassina a mãe e o pai (com a sede por sangue, a única opção é agir por instinto, ou seria crueldade?), em seguida ele vai pra escola e infecta todos (sim, todos) os amiguinhos de classe. Os professores chegam na sala e Max os mata de forma brutal, dizendo que a “cura” seria tomando o sangue deles.
As cenas gore tomaram conta novamente do cenário de American Horror Story: Hotel e sendo interpretados por uma criança, é ainda mais impactante. Max em poucas horas transformou mais crianças em vampiras do que a Condessa nos cinco episódios lançados. E podemos perceber a maldade em seu olhar, o prazer de matar e tudo por um ato caridoso de Alex.
Em seguida, finalmente, conhecemos a história de Liz Taylor, que antes de ser “libertado” por Elizabeth, era um representante médico que chamava Nick Pryor. A Condessa teve uma grande importância na vida de Liz. Ele (a) não foi transformado e permaneceu no hotel por vontade própria, diferente dos muitos corpos que vagam pelo lugar.
Os conselhos de Liz para Iris foram a chave para o desenrolar do episódio. Iris, que sempre se passou por “a invisível”, após ser transformada, teve seus sentimentos intensificados, então tomou coragem e colocou todo sofrimento pra fora, começando pelo casal, recente hospedado, que a tratou de forma medíocre. Essa cena foi o momento de Kathy Bates, porque a personagem saiu da sombra do filho e mostrou realmente o potência de seu papel.
Voltando ao drama de John Lowe, o detetive é suspenso de suas atividades pelo chefe de polícia (interpretado por Robert Knepper, conhecido pelo seu papel Theodore “T-Bag” Bagwell, na série Prison Break) e pra completar, na noite anterior se deitou com a louca e neurótica Sally, uma personagem que ainda me deixa intrigada. Afinal, quem é aquela criatura que está sempre ao seu lado? Seria seu alter ego ou um companheiro que também morreu no hotel?
Cenas dos próximos capítulos, assim espero.